A vida tem a cor que você pinta
- Psicóloga Eliete Sergina de Sousa
- 7 de jan. de 2022
- 2 min de leitura

Esses dias li a seguinte frase:
A vida tem a cor que você pinta!!! Você concorda?
Eu tenho algumas reflexões sobre isto.
Às vezes, na vida, você tem uma verdadeira aquarela nas mãos e não encontra a tonalidade certa, e por inexperiência, precipitação ou outra coisa, acaba aceitando qualquer tom e diz que concluiu sua pintura.
Caro leitor te digo que alguém que aceita qualquer tonalidade num universo de cores que existem e até diz que “tanto faz”, não chega nem perto do que representa o sentido da frase “a vida tem a cor que você pinta”. Veja só, o pronome “você” na frase remete autonomia, escolhas, pro-atividade, envolvimento, movimento, presença. Então, ser pintor envolve reconhecer a sua aquarela; saber que ela existe e que você tem a possibilidade de recriá-la e ir experimentando.
ISSO!! Experimentar. Para mim é assim. Preciso experimentar, testar, sentir e ir aos poucos fazendo a minha pintura. Que será a minha e que não é acabada e nem única. Numa ideia constante de um vir-a-ser.
Essa pintura vai se fazendo à medida que você decide pegar o pincel e ir molhando nas tintas e brincando com elas, colorindo do seu jeito a sua tela. As vezes essa tela já chegou com alguns riscos e você segue a arte, e as vezes é um papel em branco e as vezes, até, vai ter que ir em busca do papel e das tintas.
Bom, já que você chegou até aqui no texto eu te convido a responder para você algumas questões sobre a sua aquarela, que aqui neste texto representa as tuas possibilidades.
Como vens fazendo uso dela?
Como ela está para ti?
Você está satisfeito?
As vezes vai ser preciso inovar. Colocar cores novas. Ir em busca de outras que você nem imaginava que existia. E sair do mais do mesmo. Arriscar sabe?
Ah, Eliete! mas tenho medo de não ficar bom. Tenho medo do que as pessoas vão pensar sobre o que elas vão ver da minha nova pintura.
Sim, as vezes dá medo mesmo. Eu já caminhei muito com o medo do meu lado e, chegou uma hora que disse para ele: Vem cá, você não vai me deixar em paz, né? E, foi quando eu escutei o medo me dizer que é meu aliado e quer muito meu crescimento e, que devo ter paciência, cuidado, perspicácia, persistência, porque nada acontece de uma hora para outro. Precisamos construir!!!
Isto faz algum sentido para você?
Até a próxima!!
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Colunista:
Eliete Sergina de Sousa CRP 12/09352
Psicóloga Centrada na Pessoa
Instagram: @psicologaelietesergina
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