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Campo da Experiência

Atualizado: 26 de dez. de 2020



Hoje reservei o dia para leitura, releituras, escritos e reflexões. Lendo Carl Rogers me deparei com um capítulo do livro “terapia centrada no cliente”, onde ele traz a seguinte frase:


“Todo indivíduo existe num mundo de experiências em constante mutação, do qual ele é o centro”.

Com esta frase Rogers me reavivou reflexões sobre os caminhos que fazemos diante de nossas experiências, muitas delas nem tomamos nota. O bacana para mim é poder pensar e constatar que nosso organismo está o tempo todo experimentando coisas, situações, emoções, sejam elas percebidas ou não. Em cada um de nós há um movimento interno, onde nossas experiências são editadas e reeditadas.


Alguns irão dizer que nada de novo acontece comigo; ou que está cansado de sempre experimentar as mesmas sensações; que caiu num marasmo, numa rotina de sensações viciadas e viciantes. A mim fica claro que é por meio de nossas necessidades que trazemos a consciência sensações experienciais, clareza está que aponto como uma das soluções para resolver a problemática das mesmices vividas no cotidiano.

Recomendo que você busque novas sensações, faça novos caminhos, construa outras rotas, desafie-se; dê desafios ao seu cérebro. Assim você criará para seu organismo novas necessidades, podendo com isto explorar seus sentidos. A consciência, como é dita por Antônio Damásio consiste num estado mental atuante, de vigília e de um self, tendo este o papel de simbolizar nossas experiências.


Enquanto escrevo este texto e paro para sentir minha coluna na cadeira é que me dou conta que preciso arranjar minha postura. Numa analogia acontece com muitas das experiências, só as percebemos quando ela torno figura, quando ela é vista, ouvida, tocada, cheirada, ou saboreada por nós.


São sensações sensoriais e viscerais que serão por cada um de nós representadas seja de forma analógica ou simbólica em nossa mente e, é com elas que nos relacionamos. Então retomo a frase acima de Rogers:


É somente o indivíduo que sabe o que sente, nenhum outro poderá descrever.

O mundo interno de cada ser é seu campo privado de uma forma completa e autêntica. Ninguém, mas ninguém poderá acessá-lo.


Até a próxima!!

___________________


Colunista:

Eliete Sergina de Sousa CRP 12/09352

Psicóloga (Unisul)/SC / Terapeuta Centrada na Pessoa (Espaço Viver/SC) 

Instagram: @psicologaelietesergina

*Ao reproduzir este conteúdo, não se esqueça de citar as fontes.


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