Uma correlação entre felicidade e sentimento de pertença

É na infância que ocorre o primeiro momento que experimentamos um sentimento chamado pertencimento.

Esta é uma crença subjetiva comum que une pessoas, por valores éticos, morais, interesses que liga você a uma outra pessoa. O primeiro momento  que se experimenta esse sentimento é na família, ocasião em se dá conta que pertencemos a um núcleo, que somos amados e amamos.

A necessidade que emana deste sentimento vai ser a responsável pela busca de nossas outras relações, como é o caso de um relacionamento amoroso: para me sentir plenamente feliz preciso me experimentar pertencente aquele relacionamento, aquela relação, aquela nova família que estou criando, caso contrário fica-se com aquela sensação de peixe fora d’água e, então, vem a pergunta:

"O que estou fazendo aqui? Onde é meu lugar? Isto não me pertence"!!

O mesmo pode servir para um trabalho; para uma amizade ou qualquer outra forma de relação.

Uma pessoa que viveu problemas na sua família de origem, não se sentindo acolhida, por exemplo, tende a se sentir deslocada nos outros núcleos por onde passar. Isto ocorre na maioria das vezes porque viveram uma instabilidade emocional na infância e não aprenderam a confiar, de poder dar e receber com carinho, amor e atenção.

Então a base para nossa felicidade é estarmos conectados a um sentimento de pertença, até mesmo aquela pessoa introvertida, que aparentemente mostra não precisar do outro, vai precisar de companhia de alguém que possa transmitir confiança, segurança e amor.

Reflexão feita a partir do livro "O Amor que nos faz bem" de Joan Garriga, no livro

Até a próxima!!

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Colunista:

Eliete Sergina de Sousa CRP 12/09352

Psicóloga (Unisul)/SC / Terapeuta Centrada na Pessoa (Espaço Viver/SC) 

Instagram: @psicologaelietesergina

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