O silêncio do seu cliente te incomoda? 🤔
- Psicóloga Eliete Sergina de Sousa
- 26 de dez. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de out. de 2021

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Primeiramente, precisa ficar claro para você, psi, o seguinte: Cada indivíduo possui vastos recursos internos para se autocompreender e tomar atitudes que o leva a resolução de suas questões, por meio de comportamento autodirigidos. Mas, para acessar esses recursos e liberá-los, é necessário que haja ATITUDES PSICOLÓGICAS FACILITADORAS.
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Depois, entenda que para a ACP a comunicação em psicoterapia vai ocorrer não somente por meio do conteúdo falado, de cunho cognitivo e intelectual, mas, por algo mais “vivencial”. Isto quer dizer que o nosso papel é escutar para além das palavras, o que envolve acompanhar as reações viscerais expressadas no corpo como um todo. As emoções e os comportamentos não-verbais.
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IMPORTANTE: O silêncio é uma forma de comunicação e não ausência dela. O silêncio faz parte da relação. No instante em que seu cliente silencia é o momento de contato com ele mesmo em que toma consciência de si. Esses são momentos que seu cliente está conectado com a sua própria experiência.
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Seu papel então é encontrar uma brecha para entrar neste silêncio, como alguém que entra numa sala a passos cuidadosos para não desvirtuar a atenção de quem nela está e ir encontrado um lugar para entender o que acontece ali e, aos poucos, ir dialogando com o que é manifestado.
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Diria até que se você sente estar bem conectado neste momento, num exercício de autenticidade, poderá expressar o que se passa com você, enquanto alguém que entrou nessa sala e passou a experimentá-lo. Isto é possível de se fazer por conta do campo fenomenológico que envolve este instante de conexão.
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Diante de qualquer manifestação sua certifique-se com palavras: Isto que eu falo faz sentido para você”?
Até a próxima!!
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Colunista:
Eliete Sergina de Sousa CRP 12/09352
Psicóloga Centrada na Pessoa
Instagram: @psicologaelietesergina
*Ao reproduzir este conteúdo, não se esqueça de citar as fontes.
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