Uma reflexão epistemológica sobre os caminhos da Psicologia Humanista
- Psicóloga Eliete Sergina de Sousa
- 27 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de dez. de 2020
Te faço um convite!!
A transitar por este texto é ficar por dentro, mesmo que numa perceptiva breve, de alguns dos caminhos para a chegada da psicologia humanista.
O termo humanismo é antigo. Vem do movimento da renascença chamado “liberdade de expressão” representado por Francisco Petrarca - pai do humanismo. Este movimento abriu portas mais tarde para o Pensamento crítico independente, dando margem a reflexões como a de ‘Erasmo Roterdã”. Um religioso do século XIV, que acreditava na liberdade essencial do homem e no livre arbítrio.
Este jeito que considerar o homem, se fragilizou devido as marcas deixadas pela II guerra mundial, no século XX. Acontecimento histórico que deixou a população mundial em sofrimento, pondo a prova questionamentos como: quem sou eu no mundo? como será possível retomar nossas vidas depois de tantas destruições?
Então os estudiosos da época foram buscar respostas a essas indagações nos escritos dos sofistas e, descobriram que esses filósofos consideravam o valor do humano pela capacidade que possui, como dignidade, respeito e potencial. Descobrira também, que não era preciso negar a existência de Deus para olhar para si mesmo e enxergar suas capacidades, espontaneidade e criatividade.
Que o homem pode se expressar. Que não precisa se curvar e inibir sua opinião.
Esses achados foram pontos e pilares importantes para mais tarde fazer parte da construção dos conhecimentos da ciência fenomenológica.
Chega-se à psicologia humanista, uma ciência construída no séc. XX por Abraham Maslow, sendo considerada a 3ª revolução em psicologia. Uma psicologia que carrega fortes influências existencial e fenomenológica, que considera o homem um ser Não determinado / Possuidor de potencial / Livre / Responsável pelas suas escolhas / Espontâneo e Criativo. Já se deu conta aonde isto vai dar né?
Esta foi uma parte do cenário que fez emergir os pensamentos de Carl Ranson Rogers. Junto disto teve influências de teóricos como Kierkegaard, Sartre, Heidegger e alguns neofreudianos como Erik Erikson e Otto Rank.
Conseguiu ter uma ideia sobre esses pressupostos? Eles são importantíssimos de serem aprofundados, caso você queira começar a aprender sobre a ACP e se tornar um profissional a trabalhar com este jeito de ser terapeuta.
Até a próxima!!
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Colunista:
Eliete Sergina de Sousa CRP 12/09352
Psicóloga (Unisul)/SC / Terapeuta Centrada na Pessoa (Espaço Viver/SC)
Instagram: @psicologaelietesergina
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